Hmmm... 1 equívoco! 2... 3... 4... Até quantos vamos conseguir contar?!
Pois é meninos, nessa última semana uma reportagem da revista Ciência Hoje das Crianças teve grande repercussão no meio arquivístico. A matéria é da edição 211, do mês de Abril desse ano. O grupo Hora de Comunicar estava antenado e dedicou o post Quando crescer vou ser arquivista para informar os seus usuários o que é ser arquivista.
Será que esta matéria realmente mostra para as crianças o que é ser um arquivista? Será que ela nos descreve bem? Descreve nosso trabalho e nossas funções? Leiam, releiam e brinquem! Isso mesmo! BRINQUEM! Vamos ver quem acha mais erros nessa reportagem. Talvez não seja um jogo dos 7 erros, mas comentem aqui quais os equívocos identificados por vocês.
Clique aqui para ler a matéria.
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Enjoy it! ;)
Larissa Marques Martins
Esse texto é realmente uma piada...legal a intenção de divulgar a área arquivística, mas poderia ser com menos erros!!!
ResponderExcluirComo as meninas já citaram muuuuiiitoooss erros, vou fazer o meu Top 3 (colocarei os 3 que eu considero mais absurdos):
1. "O Arquivista arruma de forma lógica - por assunto, ordem alfabética ou cronológica (de tempo) - todo tipo de documentos dentro de arquivos." - A partir de uma afirmação como essa é que nasce aquela famosa pergunta: Será que as pessoas estudam para passar no vestibular, ralam dentro do curso para estudar tanta teoria e saber como colocá-las em prática e se formar para trabalhar apenas com o ordenamento dos documentos?!!
2. "Um arquivo pode conter os mais variados materiais[...]" - Pessoal, vamos nos lembrar que documentos de arquivo são aqueles registrados e orgânicos!!!
3. "Tudo pode ser arquivado." - Tudo mesmo?! Vou arquivar então quem escreveu esse texto!!!
Alica e Ecione,
ResponderExcluirsim, o professor André está certo. Tanto o projeto da Lei Áurea quanto a lei sancionada estão no arquivo do SF. Abraços!
É importante lembrar que no Brasil as leis só passam a valer depois da publicação no Diário Oficial. É provável que o AN tenha guardado um exemplar do periódico publicado, que deve existir também em outras instituições. O material do Senado é o processo e a Lei sancionada, autênticos documentos de arquivo. Será que a Lei publicada em originais múltiplos é um documento de arquivo? Sim? Não? Depende? Se for, por que um documento do poder legislativo ficaria na instituição responsável pelos documentos do poder executivo? Fica aqui a indagação para o próximo comentarista...
ResponderExcluirOs principais erros já foram citados aqui, mas vamos lá, quando se trata de defender nossa profissão nunca é demais ! (kkk)
ResponderExcluirNo segundo parágrafo a impressão que eu tive foi que ser arquivista é nada mais do que colocar os documentos em ordem, que simples né? mas nós sabemos que as coisas não são tão simples assim! Sabemos que isso é só uma função dentre várias que existem na gestão documental.
Como já foi dito nos comentários acima, nem tudo pode ser arquivado!
E para finalizar, na parte em que o texto diz que é o "arquivista decide que documentos devem ser jogados fora e quando" parece que nós decidimos de acordo com a nossa vontade, ou seja, se eu não vou com a cara desse documento ele vai pro lixo, e não é bem assim né? Isso depende de inúmeros requisitos que vão além da vontade do arquivista.
Enfim, a intenção foi ótima mas acredito que quando se trata de uma profissão é necessário tomar cuidado com algumas afirmações.
Só reiterando "minha ironia": Que bom! =D
ResponderExcluirSobre a concordância do José Maria Jardim com a reportagem não é bem assim. Vejam a resposta que recebi dele sobre o assunto:
ResponderExcluirOi, André
Tudo bem?
Òtima, a sua iniciativa e a participação dos alunos.
Considero que vários pontos levantados no blog sobre a matéria da SBPC são pertinentes.
Lembro-me de ter visto brevemente a matéria na véspera do último dia reunião, no twitter . Fiz um comentário muito breve na Reunião, num contexto em que, creio, discutiam-se possibilidades de divulgação da área. Citei a iniciativa da SBPC como algo positivo por se tratar de uma tentativa de comunicação com crianças, mas não me lembro de entrar em maiores considerações sobre o conteúdo da matéria.
Um grande abraço,
Zé Maria