Hoje o dia foi dedicado aos cursos e ao seminário sobre arquivos eletrônicos, eventos que antecederam à abertura oficial do Congresso.
O grande destaque, em minha opinião, veio dos Arquivos Nacionais da Austrália, cujo programa de preservação digital foi apresentado por Michael Carden que desenvolveu software específico para a preservação digital: o Xena (pronuncia-se "zina"). A idéia é uma multiferramenta de conversão de formato de arquivos: entra-se com qualquer arquivo, o Xena reconhece o formato e faz a conversão para um formato equivalente, em open access, previamente escolhido pela instituição para a preservação de longo prazo. Baixei e instalei o software mas não obtive sucesso em seu funcionamento. Quem quiser tentar o site é: http://xena.sourceforge.net/ Se conseguir, peço que deixe as dicas aqui neste blog.
Na cerimônia de abertura, bem concorrida, as renomadas professoras da UNESP-Marília, Telma Campanha e Leandra Bizzelo destacaram-se na plateia.
Entre um café e outro rencontrei ex-alunos de diplomática da UnB e alunos da pós-graduação que se queixaram, com razão, dos altos custos de participação no evento e a ausência de um apoio efetivo da UnB, que ainda não deliberou sobre a sobre o pedido de auxílio por eles feito ao Decanato de Pesquisa e Pós-graduação. Flávia Helena, autora da polêmica dissertação sobre o curso de arquivologia da UnB (ver postagens de 30/abr, 05/mai (a), 05/mai (b) e 07/mai) prometeu (né Flávia?) apresentar um dossiê das despesas que um simples mortal posgraduando tem em um evento desse tipo para um exercício de análise diplomática e tipológica.
A conversa mais interessante do dia, até o momento foi com Elizer Pires da Silva, mestre, doutorando, professor da Unirio e arquivista do Arquivo Nacional. Ele teve negado seu pedido de afastamento para cursar o doutorado em Memória Social na UFRJ, sob a alegação de incompatibilidade entre a ocupação do servidor e a capacitação proposta. Um arquivista capacitar-se com doutorado é incompatível com a profissão? Aguardem novas notícias sobre isso neste blog.
Em tempo: não esqueça de VOTAR nesse blog para o prêmio internacional FRIDA, acesssando este link. Ver post aqui.
Esse congresso está rendendo, hein!
ResponderExcluirNão fui, o que é uma pena, mas estou acompanhado por aqui!
Valeu pelas atualizações!
Caro André, sua fala A formação do profissional de arquivos no Brasil foi lúcida, excelente. Os comentários na pláteia foram: é a realidade. Parabéns. Abraço, Leandra (Arquivologia-UNESP)
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