terça-feira, 22 de junho de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

Flávia Ataíde
(graduanda em arquivologia na UnB co-responsável 
pelo blog de Diplomática e Tipologia Documental)


Ao abrir a página do Correio Brasiliense Web, um de seus destaques, figura acima, aborda a paralisação do TSE. A imagem faz referência aos vários processos que estão aguardando o fim da paralisação. O recorte me indaga pelo seguinte: por que o objeto de estudo dos arquivistas é, na maioria das vezes, representação do caos? Por que os arquivos (instituição arquivística) são considerados lugares de menor valor? Por que não é exaltada a importância dos arquivos para a sociedade? Partindo destes questionamentos e comparando os arquivos, bibliotecas e museus, os últimos sempre ocupam um lugar de destaque, tanto para estudiosos quanto para a população em geral, nos âmbitos educacional, cultural e científico.

Os arquivos são reconhecidos, hoje, principalmente, por seu valor primário. Sendo que sua organização é vital para as instituições. Mas parece que a mudança, num panorama geral, do que se entende por arquivo precisa ser melhor difundida. Além disto, os arquivistas devem se ater, para uma nova atividade que surge na profissão, o marketing da informação. Assim, poderemos desconstruir a imagem de “Arquivo Morto” e construir a imagem de arquivo como ponto de acesso à informação.


Postado por André Lopez
Imagem extraída do do Correio Braziliense on-line, de chamada randômica em 3 junho 2010. Acesse aqui a reportagem completa.

3 comentários:

  1. Mas é exatamente essa a maior barreira a ser ultrapassada pelos arquivistas. Sempre esbarramos em politicagem e descaso para o crescimento e melhores condições do nosso trabalho.

    Quem nunca passou por isso que atire a primeira Hello Kitty!

    *Quando se depende da boa vontade das pessoas, dá até uma vontade de desistir.

    Mas essa coisa de Marketing da Informação é bem interessante e um tanto quanto nova. Acho que seria legal uma discussão mais aprofundada sobre isso.

    ResponderExcluir
  2. Matheus,
    acho que não é reprovação. Na verdade, vc é um dos poucos que está sempre comentando por aqui, sempre participando. Penso apenas que são maneiras de pensamento distintas. Entendi bem o que a Flávia quis dizer, assim como também entendi o seu argumento. A questão é que nós temos o ponto de vista do profissional que mexe com aquilo lá que está nas mãos da pessoa na imagem. Então, a gente puxa o ponto de vista para isso. Mas realmente, o contexto e a ideia da matéria, como vc disse, estão relacionados à greve. Contudo, é uma boa maneira de se começar a discutir a questão do marketing nos arquivos. Se até a discussão da informação(como objeto de estudo da Arquivística) é incipiente , imagina só o marketing da dita cuja. rs.
    Até mais.

    ResponderExcluir
  3. [b]Concordo com o Matheus. Marketing é antigo. Fazemos marketing sem perceber... Porém a arquivologia precisa de um pouquinho mais da gente, mais de marketing, mais estudos, mais profissionais, mais tudo.

    O post está relacionado à greve, mas também há pontos em que podemos abrir ainda mais a discussão. Pouca importância, ainda, é dada aos arquivos, em alguns casos, até ao protocolo. Porém, se pararmos para analisar, com o tempo isso tem se modificado e acho que pra melhor. Não sejamos tão negativos...

    ResponderExcluir